
Revolução no Futebol: Descubra o Novo Sistema Contra a Cera que Promete Mudar o Jogo!
Em setembro de 2004, abordamos a questão dos gandulas como jurisdicionados da Justiça Desportiva, motivados pela instabilidade do futebol brasileiro que afetava diretamente suas atuações. Este tema voltou à tona recentemente, especialmente em 2024, quando diversos episódios relacionados aos gandulas, como atrasos na reposição de bolas e envolvimento em tumultos, ganharam destaque. Essa situação reflete um ambiente de competição acirrada que, infelizmente, contribui para comportamentos inadequados tanto dentro quanto fora das quatro linhas.
Os gandulas, embora exerçam um papel fundamental nas partidas, muitas vezes são torcedores ligados aos clubes, o que dificulta a neutralidade que o Regulamento Geral de Competições da CBF exige. A regra determina que os gandulas devem trabalhar de forma imparcial e garantir a rápida reposição das bolas. Porém, a paixão natural deles pelo clube pode interferir nesse papel, especialmente se forem orientados a atrasar a reposição em momentos decisivos da partida.
A atuação da Justiça Desportiva também enfrenta desafios. Embora exista a possibilidade de penalizar gandulas por comportamentos antiéticos, na prática, essas sanções são ineficazes, já que muitos não são profissionais e podem ser facilmente substituídos por outros torcedores do clube. Essa rotatividade perpetua comportamentos que contribuem para a perda de tempo útil nas partidas. Embora o árbitro tenha a opção de adicionar tempo ao final do jogo, longos acréscimos podem prejudicar a fluidez das partidas.
Uma solução que poderia minimizar esses problemas é a instalação de pequenos cones ou pedestais ao redor do campo, permitindo que os gandulas entreguem as bolas diretamente nesses pontos em vez de passá-las para os jogadores. Essa mudança poderia reduzir conflitos e interações desnecessárias durante o jogo, tornando o processo mais eficiente e menos suscetível a desentendimentos.
Recentemente, algumas dessas sugestões começaram a ser consideradas. A CBF anunciou um novo sistema “anti-cera” que entrará em vigor em 2025 durante o Brasileirão e a Copa do Brasil. O plano inclui a introdução de um sistema multi-bolas, visando agilizar as partidas e limitar a atuação dos gandulas. Embora ainda faltem detalhes específicos sobre a implementação, é um passo positivo rumo à melhoria da dinâmica dos jogos.
Para que essa mudança seja ainda mais efetiva, é fundamental que a CBF assuma a responsabilidade pela gestão dos gandulas, afastando essa tarefa dos clubes mandantes. Um foco maior nos detalhes pode ter um impacto significativo na qualidade do espetáculo esportivo, beneficiando torcedores, atletas e emissoras de TV, além de contribuir para uma experiência mais fluida e agradável durante os jogos.
Ficamos atentos ao desenvolvimento dessa situação e torcendo por melhorias que possam beneficiar todos os envolvidos no futebol.