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O artista plástico Adilson Schieffer faleceu nesta terça-feira, 28 de novembro, em Dracena, interior de São Paulo, após sofrer uma parada cardíaca. Com uma carreira de mais de 40 anos, Adilson foi amplamente reconhecido em Mato Grosso do Sul por suas expressões artísticas que refletem a cultura indígena, especialmente a dos povos kadiwéu e guaicuru.

Natural de São Manuel, SP, Adilson se formou em Arte-Educação e também cursou Arqueologia. Sua trajetória profissional inclui sete anos como cenógrafo na TV Educativa, onde também foi curador da galeria de arte. Ele fundou a Unidade Guaicuru de Cultura e era membro ativo da Associação dos Artistas Plásticos de Mato Grosso do Sul.

Adilson se destacou por seu trabalho em baixo-relevo e pelo uso de tintas naturais, resultantes de suas experiências em ambientes naturais e indígenas. Suas obras são um tributo à riqueza da cultura indígena e à identidade da região, abordando, inclusive, episódios históricos como a Retirada da Laguna.

Em 2021, Adilson enfrentou um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e amigos se mobilizaram para organizar eventos beneficentes a fim de ajudar com os custos de sua cirurgia. Após um período de tratamento, o artista estava se preparando para reexibir suas obras, que transmitem seu amor pela natureza, pela arte e pela vida.

Recentemente, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul divulgou uma nota de pesar pela perda do artista, destacando sua contribuição inestimável para a promoção da cultura indígena e a arte sul-mato-grossense. O legado de Adilson é marcado por sua criatividade e pelo respeito à ancestralidade, deixando um impacto duradouro na comunidade artística.

Adilson Schieffer nasceu em 1957 e ingressou no cenário artístico de Mato Grosso do Sul em 1982. Desde então, se dedicou a produzir obras que dialogam com a paisagem, fauna e a cultura local, sempre valorizando as tradições e modos de vida dos povos indígenas. Suas experiências em áreas indígenas não só influenciaram sua arte, mas também solidificaram sua identidade como artista.

Na década de 1980, ao lado de Henrique Spengler, Adilson transformou um imóvel em um centro de troca de ideias, onde importantes discussões sobre a arte e a identidade cultural sul-mato-grossense ocorriam. Essa troca criativa influenciou gerações, consolidando um espaço de resistência e inovação.

Adilson Schieffer deixa um legado de respeito e valorização da cultura, que continuará a ser celebrado através de suas obras, mantendo viva a memória de sua contribuição significativa à arte brasileira.

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