G7+ Promete Combater a Hipocrisia no Direito Internacional!

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, destacou a importância do g7+ em sua declaração na última quinta-feira, afirmando que a organização continuará a criticar a hipocrisia dos países em relação ao cumprimento do direito internacional. Ele enfatizou que é fundamental que o direito internacional seja aplicado de forma equitativa a todos, sem distinções.

A declaração foi feita em vista da reunião ministerial do g7+, que ocorrerá em Díli nos dias 6 e 7 de outubro, marcando a primeira vez que os ministros das Relações Exteriores dos países membros se reúnem para discutir questões prioritárias. Gusmão tem sido um defensor da justiça na aplicação das normas internacionais e expressou sua preocupação com a seleção de situações que recebem atenção global, citando nós exemplos como o conflito na Ucrânia e a situação na Gaza.

No final de 2022, durante uma cúpula sobre a paz na Ucrânia em Genebra, ele manifestou sua insatisfação com a falta de diálogo e reconcili ação, enfatizando que as discussões estavam mais focadas na compra de armas do que em soluções pacíficas. Gusmão criticou abertamente a disparidade evidenciada no discurso de líderes de grandes nações, que clamam pelo respeito ao direito internacional enquanto aplicam essas normas de forma desigual.

A reunião do g7+, que celebra 15 anos de existência, contará com a participação de países como Afeganistão, Burundi, República Centro-Africana, entre outros, que se encontram em situações de vulnerabilidade. A organização foi criada em 2010, com o intuito de fortalecer a voz de nações mais frágeis no cenário internacional e promover um diálogo sobre paz, estabilidade e resiliência.

Em suas declarações, Gusmão também reconheceu os desafios internos que o g7+ enfrenta, dada a natureza de seus membros, muitos dos quais estão em recuperação de conflitos. No entanto, ele ressaltou a importância de colaboração entre os estados para promover a unidade e a tolerância, essencial para superar esses desafios. Ele também elogiou os esforços de alguns países do g7+ que têm alcançado significativos avanços democráticos.

Desde dezembro de 2019, o g7+ possui status de observador permanente na Assembleia Geral da ONU e, desde julho de 2021, integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Essa visibilidade internacional reforça a missão do g7+ de trabalhar em prol de um futuro mais pacífico e justo para todos os seus membros, buscando uma voz ativa no cenário global.

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