Polêmica nos Céus: Oposição Contesta Classe Executiva de Janja e Envolve Órgãos Federais!

A oposição ao governo Lula está pedindo uma investigação sobre as viagens da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, promovida por órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Recentemente, Janja viajou a Roma, onde as passagens na classe executiva custaram cerca de R$ 34,1 mil, conforme informações divulgadas. O governo argumenta que a viagem foi a convite do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, uma entidade da ONU, para participar de eventos relacionados à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

A bancada do Partido Novo no Congresso enviou uma representação ao TCU, enquanto outros deputados, como Kim Kataguiri e Eduardo Bolsonaro, solicitaram investigações adicionais e informações sobre as passagens. Kataguiri enfatizou que Janja não ocupa um cargo oficial no governo e, portanto, não deveria ter acesso a passagens na classe executiva, que são restritas a membros específicos do gabinete.

A viagem, que incluiu a companhia de um grupo de dez pessoas, consumiu ao menos R$ 292,3 mil em recursos públicos, valor que pode ainda aumentar com despesas não informadas. A lista de acompanhadores incluía servidores públicos e assessores, o que levanta questões sobre a appropriacião dos recursos.

De acordo com um decreto de 2022, as passagens na classe executiva são limitadas a viagens superiores a sete horas e a determinadas autoridades. A representação do Partido Novo destaca que a prática de concessão de passagens para Janja em viagens passadas, como as realizadas a Paris, Nova Iorque e Dubai, sugere um padrão que merece investigação.

As críticas envolvem a utilização inadequada de dinheiro público, especialmente em um momento em que o governo enfatiza a responsabilidade fiscal. Enquanto isso, o governo defende que os custos foram cobertos pelo Ministério do Desenvolvimento Social, ao mesmo tempo em que a primeira-dama participou de eventos significativos na capital italiana, inclusive com um encontro com o Papa Francisco.

Após sua chegada a Roma, Janja se hospedou na Residência Oficial do Brasil. A viagem, que começou em Brasília e passou por Lisboa, teve um tempo total de voo que incluiu uma longa escala.

Ao final, enquanto os deputados buscam responsabilização e ressarcimento de gastos públicos, o governo reafirma que Janja atuou em uma função que visava promover iniciativas contra a fome e a pobreza, enfatizando que os custos da viagem foram devidamente reportados ao ministério correspondente.

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