
Trump Revoga Cidadania por Nascimento e Brasileira Grávida Promete Lutar na Justiça pelo Futuro da Filha!
Alice, uma brasileira de 35 anos, se encontra em uma situação tensa enquanto aguarda o nascimento de sua segunda filha nos Estados Unidos. Grávida de sete meses e já mãe de uma criança de nove anos que possui cidadania americana, ela teme que seu novo bebê não tenha os mesmos direitos. Essa preocupação surgiu após a assinatura de uma ordem executiva pelo governo, que pode retirar o direito à cidadania americana de crianças nascidas em território nacional de pais imigrantes.
Alice e seu marido emigraram do Brasil há quase 11 anos, atravessando o Rio Grande em busca de uma vida melhor. Inicialmente, enfrentaram dificuldades financeiras, mas agora estabelecidos, possuem uma situação confortável, com uma renda mensal de cerca de US$ 20 mil. Ela coordena uma equipe de limpeza, enquanto ele dirige sua própria construtora. O plano para ter um segundo filho era algo que desejavam há tempos, especialmente após uma perda gestacional anterior.
Com a nova ordem executiva, Alice se vê dividida entre a alegria da gravidez e a preocupação com o futuro de sua filha. A medida proposta pela administração atual visa limitar a cidadania para filhos de imigrantes indocumentados ou temporários, o que significa que um filho nascido sob essas circunstâncias poderia ser tratado como imigrante ilegal. Alice expressa sua indignação com a nova política, alegando que é injusto para famílias que já estão contribuindo para a sociedade americana.
Desde a divulgação da ordem, Alice consultou advogados sobre sua situação e já considera a possibilidade de processar o governo dos EUA caso sua filha nasça sem cidadania. Ela acredita que essa ordem vai de encontro à Constituição, que historicamente garante cidadania a todos os nascidos no país. Alice, uma evangélica que se descreve como de direita, afirmou que, apesar de sua situação legal, cumpre suas obrigações fiscais e não se sente como uma criminosa.
A ordem executiva não entrou em vigor imediatamente, pois já existem ações judiciais sendo movidas em vários estados, questionando sua constitucionalidade. Organizações de defesa de direitos civis e estados estão argumentando que a medida colide com a 14ª Emenda da Constituição. Essa emenda assegura que todos nascidos nos EUA são cidadãos, sem distinção da nacionalidade dos pais.
Alice não está sozinha em suas preocupações, pois há muitos outros imigrantes tendo que lidar com as incertezas trazidas pela ordem. Analistas jurídicos ressaltam que a interpretação atual da Constituição parece sólida e defendem que reverter direitos adquiridos teria implicações profundas e complexas. O futuro da política de cidadania nos EUA é incerto, mas a luta de Alice e de muitos outros para garantir os direitos de seus filhos se intensifica.