
Descubra se a fibromialgia pode garantir sua aposentadoria!
Dados recentes indicam que aproximadamente 3% da população brasileira apresenta sintomas de fibromialgia, uma condição que afeta principalmente as mulheres, com uma prevalência de até 90% entre os diagnósticos, especialmente em indivíduos entre 25 e 50 anos. A fibromialgia é caracterizada por dores intensas nas articulações, fadiga, distúrbios do sono, além de sintomas emocionais como depressão e ansiedade, dificuldades de memória e problemas intestinais.
Embora a fibromialgia, por si só, não garanta automaticamente o direito à aposentadoria ou outros benefícios, é possível solicitar auxílio ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) caso haja comprovação de incapacidade laboral, seja de forma temporária ou permanente. Para isso, é fundamental apresentar laudos médicos e exames que detalhem como a fibromialgia impacta a vida cotidiana e a capacidade de trabalho da pessoa.
O processo para solicitar o benefício envolve algumas etapas importantes. Primeiro, o segurado deve consultar um médico especialista para que a condição seja devidamente documentada. Após essa etapa, a realização da perícia médica do INSS é necessária para validar a incapacidade. Somente com a documentação adequada o órgão poderá decidir sobre o pedido.
As solicitações podem ser feitas através do site ou aplicativo “Meu INSS”, ou ainda diretamente em uma agência do INSS com a apresentação dos documentos necessários. Em caso de uma negativa, o segurado possui a opção de recorrer administrativamente ou buscar a Justiça. É importante ressaltar que negativas são comuns em casos de fibromialgia, frequentemente devido à falta de documentação ou à avaliação do perito em relação à capacidade do segurado de exercer atividades remuneradas.
Para facilitar a aprovação, é essencial que todos os laudos e exames apresentados sejam completos e atualizados. A ausência de um histórico médico detalhado também pode ser um obstáculo. Portanto, é recomendável que os pacientes com fibromialgia recebam orientação especializada. Isso inclui o acompanhamento por médicos reumatologistas e psiquiatras, já que a condição afeta não apenas o aspecto físico, mas também a saúde mental dos indivíduos.
Além disso, a importância de políticas públicas que reconheçam a gravidade da fibromialgia e ofereçam melhor acesso a direitos previdenciários e tratamentos adequados é crucial para o bem-estar dos pacientes. Promover uma abordagem mais compreensiva para esta condição pode contribuir significativamente para a qualidade de vida dos afetados, proporcionando apoio e recursos necessários para que possam lidar com os desafios diários impostos pela fibromialgia.