Fraude na Justiça: Bacharel em Direito se Passa por Advogada e Provoca Polêmica com Comentário Racista!

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou uma mulher de 33 anos acusada de injúria racial e exercício irregular da profissão em Patos de Minas. O incidente ocorreu em 13 de janeiro de 2024, no Terminal Rodoviário local, onde a mulher se referiu a um atendente do guichê utilizando ofensas raciais, chamando-o de “neguinho” e fazendo menções à sua cor.

Durante o atendimento, a atendente teria sido alvo de comentários ofensivos, e a mulher alegou que não tinha nada contra pessoas da mesma cor. Essa situação provocou a intervenção da polícia, que, ao abordar a denunciada, constatou que ela se identificava como advogada. No entanto, após investigações no interior da delegacia, ficou esclarecido que ela era apenas bacharel em direito e não possuía o registro para exercer a advocacia.

Em virtude das circunstâncias, o Ministério Público a denunciou, com as possíveis penas para as acusações de injúria racial variando de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa. Já o exercício irregular da profissão pode resultar em prisão simples de 15 dias a três meses, ou multa. O MP também pleiteou que um valor mínimo seja fixado como reparação pelos danos morais e materiais causados à vítima.

Esse caso destaca a importância do combate à injúria racial e à proteção dos direitos profissionais, reforçando a necessidade de respeito e dignidade no trato entre indivíduos, independentemente de sua origem étnica ou profissão.

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