Suplentes Lutam na Justiça por Vagas na Assembleia: O que Está em Jogo para 2025?

Na Assembleia Legislativa do Paraná, a disputa por cadeiras toma novos rumos com a entrada de dois suplentes, Michele Caputo e Ogier Buchi, na Justiça para reivindicar seus direitos ao cargo. A situação se intensificou após a recente posse de Leônidas Fávero Neto e Jairo Tamura, que assumiram posições em decorrência de renúncias.

Michele Caputo, conhecido por sua atuação como farmacêutico e ex-secretário estadual de Saúde, questiona a posse de Leônidas Fávero Neto. A vaga de Fávero foi aberta após Douglas Fabrício deixar o cargo para assumir a Prefeitura de Campo Mourão. Caputo argumenta que a federação formada entre PSDB e Cidadania confere a ele o direito à cadeira, apesar de sua filiação ao PSDB. Contudo, especialistas em Direito Eleitoral sinalizam que, na interpretação das regras, a vaga deveria ser ocupada por Herivelto Oliveira, que se manteve fiel ao partido durante todo o mandato.

Por outro lado, Ogier Buchi contesta a ocupação da cadeira que pertenceu a Marcel Micheletto, que também renunciou para assumir a Prefeitura de Assis Chateaubriand. Buchi alega que Jairo Tamura, que ocupou a vaga, fez uma troca de partido em 2024, retornando ao PL alguns meses depois. Ele defende que essa situação pode ser considerada irregular de acordo com as regras de fidelidade partidária, sustentando que, como segundo suplente do PL, sua nomeação seria a correta.

Esses desdobramentos refletem a complexidade das regras eleitorais e a importância da fidelidade partidária em um contexto de federações e coligações. A decisão do Tribunal de Justiça do Paraná sobre essas questões pode Impactar não apenas os envolvidos diretamente, mas também a dinâmica política da Assembleia Legislativa, ressaltando a relevância desse tema para o cenário político atual.

Com a situação ainda em aberto, as expectativas estão altas quanto à finalização dos processos legais e à definição das novas cadeiras. Essa disputa é um exemplo importante de como a política regional pode ser influenciada por interpretações de normas e regulamentos existentes, oferecendo um panorama envolvente e crítico sobre a legislação eleitoral. O desfecho dessa questão certamente será acompanhado de perto por eleitores e especialistas na área.

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